quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Polinização das flores

A fecundação é a união da célula reprodutora masculina do grão de pólen com a célula reprodutora feminina do óvulo. Inicialmente, o grão de pólen é transportado da antera do estame para o estigma do carpelo, onde se fixa graças ao líquido pegajoso ali existente. O grão de pólen passa, então, por várias transformações e alonga-se, formando o tubo polínico. Dentro do tubo polínico está a célula reprodutora masculina. O tubo polínico penetra no estilete e chega ao ovário. O núcleo da célula reprodutora masculina desce pelo tubo polínico e encontra as células reprodutoras feminina do óvulo, fecundando-a. Depois da fecundação, o estilete, o estigma, o androceu e o perianto secam. O ovário se desenvolve, dando origem ao fruto, enquanto que os óvulos fecundados produzem as sementes.
A viagem do pólen até o estigma denomina-se polinização. Ela pode ser realizada pelo vento, por insetos, como abelha e borboletas, por aves, como os beija-flores, e, ainda, pelo homem; nesse caso chama-se polinização artificial.
O colorido das flores servem para atrair insetos e passarinhos. Ao pousar na flor em busca de néctar esses animais ficam com o corpo, bico ou patinhas cheio de pólen. Esse pólen será depositado em outra flor que o animal pousar, polinizando-a.
Muitos animais polinizadores têm a preferência por tipos de flor que apresentam cor, forma tamanho ou cheiro característicos. Assim, as chances de um grão de pólen cair sobre outra flor da mesma espécie é maior.


No transporte pelo vento, que acontece nas gimnospermas e angiospermas, grande parte dos grãos de pólen se perde. Esse transporte funciona melhor quando as plantas da mesma espécie crescem próximas umas das outras.
Várias plantas polinizadas por insetos apresentam pétalas azuis ou amarelas, que são cores que os insetos gostam mais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário