quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dormência e germinação


O que é preciso para que a semente possa germinar?
Condições da própria semente:
-estar madura;
-estar inteira;
-não ser muito velha;
-possuir reservas de substâncias nutritivas;
-oxigênio;
-temperatura adequada;
-umidade.
Muitas sementes apenas germinam em condições que sejam adequadas. A germinação das sementes variam de espécie. Sementes de certas variedades de alface, por exemplo, germinam em presença de luz. Já as sementes de certas variedades de melancia só germinam no escuro. Outro exemplo são as sementes de leucena, elas devem ser colocadas em água quente durante alguns minutos.
As sementes formadas de novas plantas precisam ser disseminadas, isto é, levadas para lugares onde possam germinar. No feijão e na ervilha, por exemplo, a vagem, fruto seco da planta, vai-se retocendo durante o amadurecimento. Ao abrir-se lança as sementes a certa distância.
No caso do dente-de-leão, também formador de frutos seco, as sementes possuem minúsculos pára-quedas para serem transportadas pelo vento. Já os frutos secos da papola é uma cápsula que contém poros. As sementes saem pelos poros quando a haste do fruto balança com o vento. Em muitos casos, o fruto inteiro é transportado, disseminando, assim, as sementes. Isso ocorre com o sicômoro, cujo fruto tem duas formações parecidas como asas, próprias para o transporte pelo vento.
Em relação aos frutos carnosos, muitas vezes é preciso que o fruto apodreça para libertar a semente. Em outros casos, as sementes são dispersas por pássaros ou outros animais, que comem os frutos com semente e tudo. Eles digerem os frutos, mas não digerem as sementes, que saem com as fezes e germinam no solo.
Finalmente, há casos interessantes dos esquilos, que escondem nozes para a estação do frio e depois esquecem de desenterrar e produzem novas nogueiras.
A participação das folhas na reprodução assexuada é restrita a poucas espécies de plantas. É o caso da folha da fortuna e da begônia.
As folhas da fortuna produzem brotos que se destacam e formam novas plantas.
Os caules possuem gemas laterais (botões vegetativos), que ao entrar em contato com o solo podem dar origem a uma nova planta, com raiz, caule e folhas.
De intervalo a intervalo, formam-se raízes quando o caule toca o solo. Com isso, o “ pé de melancia” vai aumentando. Se houver rompimento do caule, teremos um outro indíviduo, surgindo por um processo assexuado.
A batata-inglesa é um caule do tipo tubérculo. Nele existem os chamados “olho”, na linguagem popular. Esses olhos são, na realidade, as gemas laterais de onde surgem ramos e raízes.
Caules do tipo tubérculo participam, portanto, da reprodução assexuada. O mesmo ocorre co os rizomas, que formam vários indivíduos.

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