O que é preciso para que a semente possa germinar?
Condições
da própria semente:
-estar
madura;
-estar
inteira;
-não ser
muito velha;
-possuir
reservas de substâncias nutritivas;
-oxigênio;
-temperatura
adequada;
-umidade.
Muitas
sementes apenas germinam em condições que sejam adequadas. A
germinação das sementes variam de espécie. Sementes de certas
variedades de alface, por exemplo, germinam em presença de luz. Já
as sementes de certas variedades de melancia só germinam no escuro.
Outro exemplo são as sementes de leucena, elas devem ser colocadas
em água quente durante alguns minutos.
As sementes formadas de
novas plantas precisam ser disseminadas, isto é, levadas para
lugares onde possam germinar. No feijão e na ervilha, por exemplo, a
vagem, fruto seco da planta, vai-se retocendo durante o
amadurecimento. Ao abrir-se lança as sementes a certa distância.
No caso do dente-de-leão, também formador de frutos seco, as
sementes possuem minúsculos pára-quedas para serem transportadas
pelo vento. Já os frutos secos da papola é uma cápsula que contém
poros. As sementes saem pelos poros quando a haste do fruto balança
com o vento. Em muitos casos, o fruto inteiro é transportado,
disseminando, assim, as sementes. Isso ocorre com o sicômoro, cujo
fruto tem duas formações parecidas como asas, próprias para o
transporte pelo vento.
Em
relação aos frutos carnosos, muitas vezes é preciso que o fruto
apodreça para libertar a semente. Em outros casos, as sementes são
dispersas por pássaros ou outros animais, que comem os frutos com
semente e tudo. Eles digerem os frutos, mas não digerem as sementes,
que saem com as fezes e germinam no solo.
Finalmente,
há casos interessantes dos esquilos, que escondem nozes para a
estação do frio e depois esquecem de desenterrar e produzem novas
nogueiras.
A
participação das folhas na reprodução assexuada é restrita a
poucas espécies de plantas. É o caso da folha da fortuna e da
begônia.
As folhas
da fortuna produzem brotos que se destacam e formam novas plantas.
Os caules
possuem gemas laterais (botões vegetativos), que ao entrar em
contato com o solo podem dar origem a uma nova planta, com raiz,
caule e folhas.
De
intervalo a intervalo, formam-se raízes quando o caule toca o solo.
Com isso, o “ pé de melancia” vai aumentando. Se houver
rompimento do caule, teremos um outro indíviduo, surgindo por um
processo assexuado.
A
batata-inglesa é um caule do tipo tubérculo. Nele existem os
chamados “olho”, na linguagem popular. Esses olhos são, na
realidade, as gemas laterais de onde surgem ramos e raízes.
Caules do
tipo tubérculo participam, portanto, da reprodução assexuada. O
mesmo ocorre co os rizomas, que formam vários indivíduos.
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