segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Respiração nos vegetais


Através da respiração, os vegetais, absorvem o oxigênio do ar e eliminam o gás carbônico continuamente durante toda sua vida.

Nos vegetais, a passagem desses gases é feita através dos ostíolos dos estômatos. Os estômatos são com um  verdadeiro "aparelho respiratório" que resultam em pequenos orifícios na epiderme por onde entra o ar para os tecidos onde se realiza a respiração celular e a fotossíntese. 
A respiração ocorre durante o dia e durante a noite. Assim como os animais, os vegetais quebra a molécula de açúcar, produzindo energia para sua sobrevivência.


Estrutura e função da semente

Estrutura e função da semente


A semente contém o embrião que, ao se desenvolver, formará a futura planta. Corresponde o óvulo fecundado e desenvolvido.
A semente é composta de tegumento e amêndoa.
O tegumento é a camada externa da semente (a casca), que cobre a amêndoa, parte principal da semente.
A amêndoa apresenta duas partes:
Embrião; que é formado a nova planta quando a semente germinar
Albúmen; contém as substâncias nutritivas que vão alimentar a nova planta nas suas primeiras fases de crescimento.

As sementes possuem uma casca que protege o em da desidratação e, também, de animais, fungos e bactérias. Contém, ainda, uma reserva nutritiva para a futura plantinha, na forma de amido, óleos ou proteínas. Essas reservas servem de alimento para muitos animais – inclusive para a espécie humana.
Mais de 70% das espécies angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas. Esse grupo incluem a maioria das árvores e arbustos e muitas ervas. Exemplo: Feijão, soja , ervilha, rosa, maçã, cenoura e mandioca.
Além das partes que irão originar a raiz, o caule e as folhas da planta, encontramos, na semente, folhas modificadas, os cotilédones. Nas plantas conhecidas como dicotiledôneas, há dois cotilédones, que, em geral, são bem desenvolvidos e servem como reserva de alimento para o embrião. Nas monocotiledôneas, há apenas um cotilédone, que absorve os nutrientes do embrião.
A maioria das monocotiledôneas é formada por plantas herbáceas. Há poucas árvores, como é o caso do coqueiro. Nas monocotiledôneas encontramos os cereais- arroz, milho, trigo e centeio.


Tipos especiais de raízes

As raízes crescem para baixo, ou seja, em direção ao centro da Terra. Dizemos que as raízes têm geotropismo ou gravitropismo positivo. Essas reação é controlada por substâncias químicas chamadas de hormônios.

Algumas plantas possuem raízes com funções diferentes das normalmente observadas:
Raízes tuberosas: Armazenam grande quantidade de substâncias nutritivas, atuando como órgão de reserva nas plantas onde ocorrem, sendo muito utilizadas na nossa alimentação. Ex: mandioca e batata-doce. ( Demonstração de raízes tuberosas).

Raízes escoras: As raízes partem do caule e crescem acima do nível da água como verdadeiras estacas em volta de toda a planta, fixando-a melhor. Ex: plantas do mangue.

Raízes tabulares: São achatadas, como tábuas, e estão presentes em algumas espécies de grande porte.

Raízes sugadoras: São raízes de plantas parasitas que penetram no caule de uma planta hospedeira, sugando-lhe a seiva.

Raízes aéreas: Plantas que crescem sobre as árvores em busca de luz para a fotossíntese e sua raízes ficam pendente no ar.

Raízes aquáticas: Ocorrem em plantas aquáticas.

Fotossíntese

A fotossíntese é o processo pelo qual a planta produz o alimento de que necessita para se manter viva. Para a ocorrência desse fenômeno, uma planta precisa de gás carbônico, água e energia luminosa. Nas plantas terrestres, o gás carbônico é obtido do ar atmosférico e penetra nas folhas através dos estômatos. Já a água é absorvida do solo pelas raízes e conduzida até as folhas pelos vasos lenhosos (xilema).
Nas folhas existe a clorofila, pigmento esverdeado que absorve a luz solar e transforma em energia química, que será usada em uma das etapas do processo de fotossíntese. Ao longo desse processo, a água e o gás carbônico se combinam.
Os produtos finais da reação são o oxigênio, que é liberado na atmosfera e o açúcar (glicose) que é alimento das plantas, e constitui a seiva elaborada conduzida pelos vasos liberianos (floema).
A fotossíntese é fundamental para a manutenção do equilíbrio ecológico nos mais diversos ecossistemas da Terra. O alimento produzido na fotossíntese nutre não só os seres clorofilados, mas também, direta ou indiretamente, quase todos os demais seres vivos do planeta. O gás oxigênio liberado para o meio externo é indispensável para a vida dos seres aeróbicos.

Fotossíntese e o Alimento

Todas as nossas necessidades energéticas nos são fornecidas pelos vegetais, seja diretamente, ou através dos animais herbívoros.
Um dos processos mais importantes da fotossíntese é a utilização da energia solar para converter o dióxido de carbono atmosférico em carboidratos, cujo subproduto é o oxigênio. Posteriormente, se a planta assim o necessitar, ela pode utilizar a energia armazenada nos carboidratos para sintetizar outras moléculas. Nós fazemos o mesmo, todas as vezes que comemos, parte do alimento é oxidado a gás carbônico e água para aproveitar a energia armazenada nos alimentos. Isso ocorre durante a respiração. Assim, se não há fotossíntese, não há alimento para a grande maioria das formas de vida heterotróficas.

A Fotossíntese e o Ambiente

Atualmente, há uma discussão em torno do efeito estufa que seria causado pelo gás carbônico (CO2), entre vários outros gases. Como fora dito anteriormente, durante a fotossíntese; CO2 é convertido em carboidratos e outros compostos, com a produção de Oxigênio (O2). Da mesma forma, quando respiramos ou quando queimamos combustíveis, nós convertemos estes compostos novamente em CO2 e água com o concomitante consumo de O2.
Até pouco tempo, acreditava-se que a região amazônica era a grande responsável pela manutenção dos níveis de oxigênio da terra, sendo, popularmente, chamada de ‘pulmão da Terra’. Porém, recentes pesquisas descobriram a existência de um novo “pulmão”: as algas marinhas. Apesar de se apresentar nas cores verdes, azuis, marrons, amarelas e vermelhas, todas as algas possuem clorofila e fazem fotossíntese. Como são muito numerosas, é que se atribui a sua fotossíntese a maior parte de oxigênio existente no planeta.

Germinação de sementes

Aula prática

1. Germinação de sementes

Objetivos:
   Conhecer o ciclo de vida de uma planta a fim que se possam verificar as alterações nas estruturas das sementes que interferem no processo de germinação.

Duração 10 dias.

Recomendações:
Os alunos deve trazer os feijões de casa.
O experimento deve ser analisado pelos alunos diariamente. 
O algodão deve ser mantido úmido. as observações prosseguiram até o 10° dia. 
Após, incentivar os alunos a plantar as mudinhas em um canteiro na escola, se possível.

Desenhar e anotar as observações feitas.





















Aula prática - Transpiração das plantas

Experimento para constatar a transpiração das plantas

Objetivo
Demonstrar o processo de transpiração da planta.

Material

  • Um vaso não muito grande, contendo um planta viva cheio de ramos e folhas.
  • Dois sacos plásticos incolores, secos e sem furo. Um dos sacos deve ser, suficientemente grande, para envolver o vaso ou ramo da planta.
  • Barbante.
  • Fita adesiva.
Procedimento

Colocar uma das ramificações da planta dentro de um saco plástico e amarrar na planta com um barbante. Em seguida, colocar o vaso perto de uma janela, onde recebe luz solar.
Em um outro saco plástico, encher de ar e amarrar  bem sua borda. Após, pendurar o saco na parede da sala, em um ponto próximo à planta teste. Esse saco serve com controle da experiência.
Após, alguns minutos, observar o interior dos dois sacos e pedir para que o aluno anote num papel sua resposta para as seguintes questões:
a) Como você explica a diferença no interior dos dois sacos plásticos?
b) Se envolvermos com plástico dois ramos, um com poucas folhas e outro com muitas folhas, poderíamos obter resultados diferentes entre eles? Por quê?
c) Se o experimento for feito com um cacto, haverá diferença em relação ao ramo com folhas? Por quê?

Conclusão: As paredes internas do saco ficaram cheias de gotas de água, porque o vapor de água eliminado pelas folhas se condensou, transformando-se em líquido.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

EVOLUCIONISMO


 Evolucionismo é a teoria no qual os seres vivos se modificam ao longo do tempo. As espécies surgiram a partir de espécies ancestrais que se extinguiram.

Inflorescências

Em algumas espécies de vegetais as flores encontram-se agrupadas num mesmo ramo do caule, formando as influrescências.
Há vários tipos de inflorescências. Como exemplo de vegetais podemos citar a videira, milho, trigo, margarida, alcachofra, dália, etc.


Polinização das flores

A fecundação é a união da célula reprodutora masculina do grão de pólen com a célula reprodutora feminina do óvulo. Inicialmente, o grão de pólen é transportado da antera do estame para o estigma do carpelo, onde se fixa graças ao líquido pegajoso ali existente. O grão de pólen passa, então, por várias transformações e alonga-se, formando o tubo polínico. Dentro do tubo polínico está a célula reprodutora masculina. O tubo polínico penetra no estilete e chega ao ovário. O núcleo da célula reprodutora masculina desce pelo tubo polínico e encontra as células reprodutoras feminina do óvulo, fecundando-a. Depois da fecundação, o estilete, o estigma, o androceu e o perianto secam. O ovário se desenvolve, dando origem ao fruto, enquanto que os óvulos fecundados produzem as sementes.
A viagem do pólen até o estigma denomina-se polinização. Ela pode ser realizada pelo vento, por insetos, como abelha e borboletas, por aves, como os beija-flores, e, ainda, pelo homem; nesse caso chama-se polinização artificial.
O colorido das flores servem para atrair insetos e passarinhos. Ao pousar na flor em busca de néctar esses animais ficam com o corpo, bico ou patinhas cheio de pólen. Esse pólen será depositado em outra flor que o animal pousar, polinizando-a.
Muitos animais polinizadores têm a preferência por tipos de flor que apresentam cor, forma tamanho ou cheiro característicos. Assim, as chances de um grão de pólen cair sobre outra flor da mesma espécie é maior.


No transporte pelo vento, que acontece nas gimnospermas e angiospermas, grande parte dos grãos de pólen se perde. Esse transporte funciona melhor quando as plantas da mesma espécie crescem próximas umas das outras.
Várias plantas polinizadas por insetos apresentam pétalas azuis ou amarelas, que são cores que os insetos gostam mais.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Fruto

O fruto é a novidade evolutiva exclusiva das angiospermas. 


Formação do fruto, função e estrutura.

Após a fecundação há a formação de uma semente, que abriga o embrião. Na semente estão as substâncias nutritivas necessárias para o desenvolvimento do embrião, depois da formação da semente, o ovário se modifica, transformando-se no pericarpo, o pericarpo e a semente juntos formam o fruto.
Esquema no quadro:
epicarpo
Forma a casca
mesocarpo
Em geral parte comestível
endocarpo
Camada interna que aloja a semente.

O fruto, geralmente, é formado de pericarpo e semente.

O pericarpo origina-se do ovário da flor, que se desenvolve depois da fecundação, e apresenta três partes: epicarpo, mesocarpo e endocarpo.
O epicarpo é a porção externa, a casca.
O mesocarpo é a porção média.
O endocarpo é a camada interna que envolve a semente. Às vezes, o endocarpo é bem duro e foma um caroço, como a da manga, do pêssego e da azeitona.


De acordo com o grau de desenvolvimento do pericarpo os frutos podem ser classificados em:
Carnosos: pericarpo comestível, rico em substâncias nutritivas. Pode ser baga com uma ou mais sementes livres ex: tomate, melancia e laranja, ou drupas com uma única semente dentro de um endocarpo duro ex: pêssego e abacate.

Secos: Não tem pericarpo suculento Ex: amendoim, milho, arroz.

Os pseudofrutos: Quando as partes carnosas, suculentas, não se originam do ovário, mas de outra flor, falamos de pseudofrutos, o que significa falsos frutos.


Flor


A flor é a estrutura reprodutiva das angiospermas, surge a partir de uma gema que se desenvolve, dando origem, inicialmente, a um botão. Nela ocorrem a fecundação a formação do fruto e a produção da semente.


A flor é composta, basicamente, de pedúnculo, receptáculo e verticilos florais (Esquema no quadro).
Proteção
Cálice: formado por sépalas. Corola: formado por pétalas
Reprodução
Androceu: formado por estames. Gineceu: formado por carpelos

As partes da flor

Pedúnculo: Haste que prende a flor ao caule.
Receptáculo: Haste dilatada do pedúnculo onde se prende a flor.
Cálice: É formado pelas sépalas que, geralmente, são verdes e protegem o botão de animais herbívoros e parasitas.
Corola: É o conjunto de pétalas que, geralmente, são coloridas e perfumadas, facilitando a localização da flor pelos agentes polinizadores.
Androceu: Parte masculina da flor é formado por um conjunto de estames. Cada estame possui em sua estrutura um filete que sustenta uma antera onde estão os grãos de pólen.
Gineceu: É a parte feminina da flor, é formada pelos carpelos, que são folhas modificadas e compõem-se de três partes: estigma (onde se fixam os grãos de pólen), estilete e ovário ( parte mais dilatada do gineceu em que se formam os óvulos.

Classificação das flores:
Unissexuadas masculinas: São as que possuem só androceu.( flor masculina)

Unissexuadas femininas: São aquelas em que existe apenas gineceu.( flor feminina)

Hermafroditas: São as flores que têm gineceu e androceu. ( masculina e feminina)


Transpiração dos vegetais

A transpiração é o processo de eliminação de vapor de água para a ambiente, realizado também através dos estômatos. A transpiração retira calor das folhas, contribuindo para a manutenção nesses órgãos em temperatura em níveis adequados à vida. Isso impede o aquecimento excessivo que a luz solar pode provocar. A transpiração é especialmente intensa em dias quentes e com umidade baixa do ar. Nessas condições, a maior parte da água absorvida do ambiente pela planta, e que chega até as folhas, evapora-se.
À medida que o vapor de água vai sendo eliminado pelos estômatos, as folhas vão sugando a água contida nas nervuras, que são continuação dos vasos lenhosos do caule e dos ramos. Assim, a transpiração produz uma espécie de sucção ao longo de toda a planta: conforme sai água pelas folhas, entra água pelas raízes.


A sudação ou gutação é a eliminação de água sob a forma líquida. As folhas possuem aberturas especiais nas bordas ou nas pontas, por onde saem gotas.

Função das folhas

As folhas tem função de realizar fotossíntese, respiração e transpiração.

As mesmas têm forma de lâmina, geralmente verde, devido à presença de clorofila, que é o pigmento responsável pela fotossíntese.

As folhas possuem estômatos que são estruturas existentes na epiderme das folhas, constituídas de duas células guardas. Entre as duas células existe uma abertura chamada de ostíolo. É através deste que a plantas faz as trocas gasosas entre a planta e o meio externo.




Reações das folhas: sensitivas e as plantas carnívoras

A dormideira, ou sensitiva, é uma pequena plantinha. Quando tocada, seus folíolos fecham e as folhas inclinam-se. Esse movimento ocorre porque o toque faz grupos de células que mantêm as folhas levantadas e os folíolos abertos perderem água.

As plantas carnívoras, também chamadas insetivoras, possuem folhas adaptadas à captura de animais, principalmente, insetos. Alguns capturam até rãs, passarinhos e pequenos roedores.
Embora sejam capazes de realizar fotossíntese, essas plantas são encontradas em solos pobres em sais minerais essenciais para elas produzirem proteínas. Ao capturar insetos, a planta obtém aminoácidos, que são as substâncias que formam as proteínas.
Um exemplo é a nepentes que apresenta folhas em forma de jarro, fechado no fundo, que contém  um líquido. O inseto escorrega pela superfície interna no jarro e cai no liquído, sendo então digerido.
A dianéia, ou papa-moscas, possui folhas que se fecham automaticamente quando o inseto toca certos pêlos em seu interior. Uma vez preso pelas folhas, o inseto é digerido por sucos digestivos.  


Parte das folhas

Uma folha completa apresenta as seguintes partes: Limbo, pecíolo e bainha
Limbo: Região mais alargada da folha. Nele encontramos estômatos e as nervuras que contêm pequenos vasos por onde correm a seiva bruta e a seiva elaborada.
Pecíolo: É a haste que sustenta a folha, prendendo-a ao caule.
Bainha: Dilatação do pecíolo, a bainha serve para prender a folha ao caule.
Quando a folha tem um único limbo, é chamada simples. Se estiver subdividida em vários limbos, é denominada composta, sendo cada um deles denominado folíolo.

Folha séssil e folha invaginante

Com o uso de diferentes tipos de folhas, foi esplicado que em certas folhas faltam o pecíolo e a bainha. O limbo prende-se diretamente no caule, sendo  chamada de folha séssil.

Nas folhas do milho falta o pecíolo. A bainha é bem desenvolvida e fica em volta do caule. Neste caso, a folha é invaginante.

Partes e Tipos de Caule

O caule é composto de quatro partes:
Gemas apicais ou broto terminal: localizam-se na extremidade superior do caule.
Gemas axilares ou laterais: estão nas regiões onde a folha e o caule se encontram, tendo a função de originar novos galhos e folhas.
Nó: É a região onde surgem os brotos laterais e as folhas.
Entrenó: Região entre dois nós.




 Tipos de Caule:

Troncos: Fortes e erguem-se, verticalmente, ramificando-se em muitos galhos. Ex: Ipê, laranjeira e figueira.

Estipe: Sem ramificações, com folhas somente na ponta Ex: Palmeira

Aéreos: Estolho: Caules finos que se estendem sobre o solo Ex.: moranguinho


Trepador: Apoiam em algum suporte. Ex.: Parreira, chuchu e maracujazeiro.

Haste: caule fino, delicado, verde e ramificado Ex: salsa, begônia, couve e agrião.

Colmo: Com nós e entrenós. Que pode ser oco ou cheio Ex: cana de açúcar e bambu.

Subterrâneo: Rizoma: Caule de forma irregular, geralmente ramificado e alongado Ex: Gengibre e bananeira.

Bulbo: Caule reduzido, com raízes na parte inferior e na superior folhas modificadas
Ex: alho e cebola.